Como gerenciar equipe em grandes indústrias
Um levantamento da consultoria de recrutamento Michael Page indica que oito em cada 10 profissionais pedem demissão da empresa por causa do chefe.
A performance abaixo do esperado é um dos principais motivos pelos quais os funcionários saem da empresa.
Por isso, é fundamental conhecer estratégias que ajudam a otimizar o trabalho e que garantam a satisfação dos colaboradores.
Revisão do fluxo de trabalho
Os gestores precisam fazer a revisão do fluxo de trabalho. Na prática, é fundamental verificar desde o momento em que insumos e matérias-primas são enviados para a indústria até a hora que eles são encaminhados para o cliente.
O mais indicado é desenvolver um mapeamento completo de todas as etapas e tarefas, dos funcionários responsáveis e das tecnologias que ajudam na execução das atividades.
Ao levantar todos os dados e compreender como todas as fases funcionam, é fundamental analisar quais são as áreas que precisam ser otimizadas. Caso contrário, perderá vantagem competitiva no mercado.
Automatização de processos
A automatização industrial do trabalho também está relacionada com a revisão dos processos na empresa.
Afinal, por meio da análise do panorama atual, você consegue definir estratégias para melhorar etapas da produção que apresentam falhas ou até mesmo anular atividades manuais ou que prejudicam a produtividade.
Quando você implementa as modificações, é mais fácil corrigir as falhas e melhorar a administração dos processos industriais.
A automação industrial é um caminho sem volta e não pode ser ignorado pelas empresas que pretendem melhorar os seus resultados de produção.
Um sensor industrial, por exemplo, consegue coletar informações relacionadas às variáveis físicas, entre as quais: temperatura ou velocidade e transformá-las em dados que podem ser compreendidos por um colaborador ou sistema.
Investimento em treinamentos
A Motorola é um grande destaque quando o assunto é gestão de equipe. O programa de qualidade “Seis Sigma” é um dos mais importantes do mercado. No entanto, nem todas as pessoas abordaram a participação de grupos semi autônomos nessa caminhada.
No início dos anos 80, a empresa enfrentou muitos obstáculos. As companhias japonesas iniciaram a comercialização de pagers e telefones celulares no mercado americano. Com isso, a Motorola foi perdendo espaço na área.
A área de semicondutores da Motorola estava ainda mais caótica, o que fez a companhia perder a segunda posição no mundo, no comércio de chips.
Já em 1989, a Motorola mudou o cenário ao alcançar a liderança em vendas de chips nos Estados Unidos, que era considerado o maior fornecedor no Sudeste Asiático.
Outro marco interessante é que a empresa garantiu ótimos resultados em qualidade, custos e eficiência. O período de produção, desde o recebimento do pedido até a expedição, foi encurtado de 30 para somente três dias.
Já a produção de aparelhos móveis foi encurtada de três anos para quinze meses, enquanto o período de montagem de telefones passou de 40 para duas horas. Além de reduzir a quantidade de defeitos, a empresa atingiu a meta de “seis sigma”, especialmente em produtos mais complicados, como calculadoras.
A Motorola conquistou esse nível modificando a rotina de tarefas. Para se ter uma ideia, a empresa concentrou bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. O investimento em treinamento e melhorias do parque industrial também contribuíram para o sucesso da organização.
João Bosco Fernandes, autor do estudo gestão por equipes no ambiente industrial, destaca ainda outros relatos interessantes sobre o tema, como casos do Taylor e Ford.
Após descobrir como gerenciar equipe em grandes indústrias, siga-nos nas redes sociais e conheça outras dicas para otimizar os seus resultados.