como investir em imóveis em 2022?

como investir em imóveis em 2022?

Investir em imóveis tem se tornado uma opção cada vez mais interessante para todos os tipos de públicos no Brasil.

Isso porque o mercado macroeconômico tem gerado combinações interessantes (e raras) que empurram o investidor para o setor imobiliário, ao contrário de investimentos mais tradicionais, como os de ações, Renda Fixa, por exemplo.

Por isso, essa tem se tornado uma opção mais interessante para muita gente.

No entanto, caso você tenha cogitado investir em imóveis, existem alguns pontos que devem ser levados em consideração primeiro.

Isso não significa que essa alternativa seja ruim (pelo contrário, é muito boa), mas é importante entender como esse tipo de aplicação funciona e o que você pode ou deve fazer com ela em primeiro lugar, o que deve esperar dela e muito mais.

Quer aprender quais são os principais pontos a se levar em conta ao investir em imóveis? Então, siga a leitura do artigo abaixo com atenção!

4 pontos a considerar ao investir em imóveis

1. Taxa Selic

Um dos pontos que mais tem influência no investimento em imóveis é justamente o que não tem nada a ver com o mercado imobiliário: a taxa Selic. Se você não entende o porquê disso, podemos explicar.

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. Na prática, todas as taxas de juros derivam dela. Portanto, a Selic é o “menor” juros que “pode” ser cobrado no mercado.

Isso significa também que os movimentos da Selic afetam os juros de outros tipos de negócios, como o financiamento imobiliário ou a remuneração de títulos de Renda Fixa, seja do Tesouro Direto, seja emitido por bancos (como o CDB).

Por isso, quando a Selic está em queda (como esteve entre 2018, 2019 e 2020, chegando ao seu valor mínimo na história), isso faz com que investir em imóveis seja mais vantajoso, pois:

  • o financiamento imobiliário está mais barato, o que aquece o mercado;
  • a remuneração de Renda Fixa está menos vantajosa, o que valoriza o investimento em imóveis.

Neste momento, a Selic voltou a subir, o que deve frear um pouco o movimento de crescimento do setor de imóveis, mas não o suficiente para desaquecer completamente o mercado imobiliário.

2. Aquecimento do mercado

O aquecimento do mercado imobiliário é um fator vital para decidir investir em imóveis ou não. Afinal de contas, aquecimento tem a ver com demanda e a demanda em alta sempre valoriza os preços.

Basta ver esse movimento pelo índice FipeZap, por exemplo. Entre 2008 e 2019, o índice registrou um crescimento de 208% na valorização de imóveis. No entanto, a maior parte desse crescimento aconteceu entre 2008 e 2014, períodos de aquecimento da economia. De 2015 a 2019, o índice ficou praticamente estável.

Portanto, quanto maior o aquecimento do mercado, mais vale a pena investir em imóveis.

3. Potenciais de ganho

Outro fator muito importante para considerar ao fazer um investimento imobiliário é o potencial de ganho ao fazer isso. Na prática, isso tem a ver com a possibilidade daquele imóvel se valorizar e aumentar o seu patrimônio em curto, médio ou longo prazo.

Por exemplo, comprar imóveis na planta sempre gera crescimento em curto prazo, pois os apartamentos nessas condições custam cerca de 30% a menos do que quando finalizados. Então, quando a obra estiver completa, você já nota uma valorização significativa no imóvel.

Além disso, o desenvolvimento da região e o aumento da demanda pode valorizar o imóvel em médio e longo prazo também, facilitando a obtenção de lucro no negócio. Isso sem falar, claro, na possibilidade de alugar o imóvel e conseguir uma renda depois.

Um exemplo de potencial de valorização é a compra de um dos imóveis do Quadra Parque 500 em Brasília. A construção tem tudo para se valorizar bastante pois reúne todos os aspectos básicos para isso, como:

  • construção de qualidade e alto padrão;
  • região com potencial de valorização;
  • cidade importante;
  • região que suporta a valorização econômica.

4. Inflação

Um fator considerável a se ter em mente ao comprar um imóvel para investir é a inflação do período. Normalmente, imóveis não ganham valor sobre a inflação, como é o caso de investimentos de Renda Fixa atrelados ao IPCA.

No entanto, nos últimos anos, a valorização dos imóveis ficou acima da valorização do IPCA de maneira confortável. Portanto, é relativamente seguro investir em imóveis comparado com a inflação, mas vale pensar nisso com atenção antes de tomar sua decisão.

Pronto! Agora que você viu esses 4 pontos, está mais equipado para decidir se vale ou não a pena investir em imóveis, como fazer isso e de que modo essa aplicação pode se encaixar na sua carteira de investimentos. Lembre-se de que o ideal é manter uma boa diversificação de ativos, especialmente variando entre ativos com riscos não sistêmicos diferentes, de modo a se proteger de situações imprevisíveis.

Gostou do conteúdo? Então deixe um comentário abaixo dizendo se você prefere ou não investir em imóveis!

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