Alfredo Sequeira Filho explica: Taxar milionários adianta mesmo?

A ideia de taxar milionários como forma de combater a pobreza sempre gera polêmica. Para alguns, seria a solução ideal; para outros, apenas um discurso populista. Neste artigo, Alfredo Sequeira Filho, especialista em economia e investimentos, apresenta uma visão crítica sobre o tema, mostrando por que aumentar impostos sobre milionários não resolve o problema da desigualdade e pode até gerar mais pobreza.
Por que a taxação dos milionários não resolve a pobreza?
Segundo Alfredo Sequeira Filho, a lógica é simples: o Estado gasta de forma absoluta, enquanto a arrecadação é percentual. Isso significa que:
– Quem ganha R$ 10 mil paga 30% de imposto = R$ 3 mil.
– Quem ganha R$ 1 milhão paga 30% de imposto = R$ 300 mil.
Ou seja, em números absolutos, os milionários já pagam muito mais impostos.
Exemplos econômicos citados por Alfredo Sequeira Filho
Para explicar por que taxar milionários é economicamente incorreto, Alfredo Sequeira Filho destaca conceitos como:
– Regra de Pareto (80/20): pequena parcela da população gera a maior parte da riqueza.
– Elasticidade da demanda: aumento de preços ou impostos reduz consumo e investimentos.
– Curva de Laffer: mostra que excesso de tributação reduz a arrecadação no longo prazo.
O impacto no consumo e na arrecadação
Outro ponto levantado por Alfredo Sequeira Filho é a diferença no consumo. O imposto sobre um Porsche gera muito mais receita do que sobre um Fusca, ainda que ambos estejam sujeitos à mesma alíquota percentual. Além disso:
– Os mais pobres são os que mais dependem de serviços públicos como saúde e educação.
– Milionários, por sua vez, contratam serviços privados e ainda assim pagam mais impostos, que financiam os serviços usados pelos mais pobres.
Conclusão
Na visão de Alfredo Sequeira Filho, quanto mais milionários existirem, mais recursos o Estado terá para investir em saúde, educação e segurança para a população. Taxar ainda mais os milionários pode parecer uma solução imediata, mas na prática prejudica a geração de riqueza e reduz as oportunidades de crescimento econômico.
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